São Paulo, sábado, 25 de junho de 1994
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Nota faz menção a hortifrútis

Leia a seguir a nota divulgada ontem pela Abras:
Esclarecimento público
A Associação Brasileira dos Supermercados - Abras, consciente da importância do sucesso do Plano de Estabilização da Economia como único caminho para o país reencontrar o progresso e a harmonia social, tem o dever de prestar à população e às autoridades constituídas os seguintes esclarecimentos sobre a atividade supermercadista e notícias envolvendo declarações de seu presidente, Levy Nogueira, nos últimos dias:
1) Em nenhum momento, o setor de supermercados, consciente do seu papel social, deixou de dar seu inteiro apoio às medidas governamentais visando ao bem-estar da sociedade brasileira.
2) Os supermercados não produzem o que comercializam. Os preços praticados pelo setor refletem os custos de aquisição dos produtos, respeitadas as necessárias margens para a sobrevivência do negócio.
3) Os recentes índices de preços dos institutos de pesquisas indicam que os itens de alimentação têm-se comportado dentro de parâmetros compatíveis com a inflação verificada.
4) O comportamento dos preços nos últimos dias indicam também uma provável queda no custo de vários produtos industrializados já no mês de julho.
5) As recentes declarações sobre eventuais oscilações de preços, sejam para cima ou para baixo, na nova moeda, o real, dizem respeito única e exclusivamente a hortigranjeiros e carnes, sujeitos à sazonalidade. Por isso mesmo, seus preços são imprevisíveis, podendo sofrer variações, dependendo exclusivamente da lei de oferta e procura.
6) Os produtos com tais características representam apenas 10% de tudo o que os supermercados e hipermercados comercializam.
7) O setor de supermercados reitera sua total e efetiva disposição de continuar colaborando com o governo federal e com o país para o complexo sucesso do Plano de Estabilização da Economia.
Presidente da Associação Brasileira dos Supermercados.

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