São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 1994 |
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REPERCUSSÃO Roberto de Abreu Sodré, 75, ex-governador do Estado: "Marcou presença insuperável no terreno da engenharia, principalmente no setor de cálculos. Como homem público, foi um prefeito que deixou marcas inesquecíveis. Dedicado à cultura, foi um dos bons diretores do Masp e desempenhou um bom papel como conselheiro da Fundação Padre Anchieta". Plínio Assmann, 60, ex-presidente do Metrô: "Morreu na casa dele, em uma estação do metrô. Tudo o que se construiu de importante, nos últimos 50 anos, passou pelo seu escritório. Teve uma visão ética de São Paulo, ao chamar atenção sobre o seu crescimento desordenado. A cidade perdeu um de seus gurus". Roberto Muylaert, 59, presidente da Fundação Padre Anchieta: "Ele sempre teve o respeito de todos que o cercavam, mesmo à frente de um cargo de desgate, como o de prefeito. Era um patriota, de grande visão técnica e amigo da cultura". Sólon Borges dos Reis, 76, vice-prefeito São Paulo: "É uma perda para seus discípulos, para a engenharia nacional e para a cidade. Ele só pensava no futuro da cidade. Amou-a como poucos. Foi mais que um professor. Foi um mestre de todos nós, um modelo de cidadania". Boris Casoy, 53, âncora do SBT: "Conhecia todos os problemas da cidade. Não era somente um técnico conceituado. Tinha uma faceta humanista muito forte. Mostrou que o crescimento de São Paulo, do qual muitos se orgulhavam, era danoso. Foi ele quem criou a lei de zoneamento, contrariando interesses gigantescos". Texto Anterior: Ferraz foi prefeito em 71 Próximo Texto: Termômetros marcam 4,3ºC em São Paulo Índice |
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