São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 1994 |
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Parreira já acha 'difícil' volta de Rocha
MÁRIO MAGALHÃES
O zagueiro não enfrentou Camarões na sexta-feira e, segundo ele e o ortopedista Lídio Toledo, também não deve jogar contra a Suécia, amanhã, no estádio coberto Silverdome, em Detroit (EUA). Já classificado para as oitavas-de-final, o Brasil precisa vencer ou empatar para ser o primeiro colocado do grupo B da primeira fase da Copa do Mundo. Se perder, a Suécia será a primeira. A zaga contra Camarões foi formada por Aldair e Márcio Santos. "Eles foram muito, muito bem", afirmou ontem Parreira em Detroit. Ele disse que ainda considera Rocha titular, mas, pela primeira vez, duvidou de sua volta. "Ficando fora de dois jogos, ele perde ritmo. Se Aldair e Márcio jogam bem, entram num ritmo bom, por que eu mudaria a zaga? O retorno de Ricardo fica difícil." Depois de quatro dias sem fazer exercícios, o zagueiro voltou a treinar no fim-de-semana em Detroit, na Country Day School. Devido ao tempo fechado, com ameaça de chuva, o treino da seleção foi um jogo de basquete no ginásio da escola. "Voltei a sentir dores na perna", contou Rocha. A seleção jogou basquete para evitar a chuva que às vezes caía em Detroit. Mauro Silva, Dunga e Zinho, com contusões leves, não jogaram –só correram ao ar livre em volta do gramado. O jogo não respeitou regras. A equipe amarela (de Leonardo e Branco), com nove jogadores, venceu a vermelha (de Raí e Muller), com oito, por 17 a 8. Jogadores como Cafu e Viola imitaram o gesto com que o time do New York Knicks se cumprimentava nas finais da NBA, a liga profissional de basquete dos EUA, batendo um peito contra o outro. Texto Anterior: Reunião de emergência discute 'impaciência' Próximo Texto: 'Quero ver aquele cabeçudo marcar' Índice |
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