São Paulo, terça-feira, 28 de junho de 1994
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Kasdan busca as raízes do velho Oeste

ANA MARIA BAHIANA
ESPECIAL PARA A FOLHA

O novo filme de Lawrence Kasdan, "Wyatt Earp", que estreou nos EUA na sexta-feira, é uma saga de mais de três horas sobre a infância, juventude e maturidade de um dos personagens mais famosos e controvertidos do velho Oeste.
Com US$ 7,4 milhões arrecadados, o filme garantiu o quarto lugar na bilheteria americana no final de semana.
"Wyatt Earp" marca o reencontro de Kasdan com seu amigo Kevin Costner, com quem o diretor já fez "O Reencontro" –embora apenas uma cena com o ator tenha sobrevivido à montagem final– e, curiosamente, outro "western", "Silverado".
Kasdan também escreveu e produziu "O Guarda-Costas", que, apesar das críticas negativas, transformou-se no filme mais popular e rentável da carreira do ator.
O novo "western" da dupla foi originalmente concebido por Kasdan para ser uma minissérie de TV, com oito horas de duração.
A possibilidade de ter Costner no papel-título, no entanto, estimulou Kasdan a encurtar o roteiro para transformá-lo em filme.
"Wyatt Earp" virou uma biografia no estilo faroeste clássico, que tenta mostrar não apenas o lado heróico do xerife, mas também seus aspectos sombrios: as angústias existenciais, as hesitações, as bebedeiras.

LEIA MAIS sobre "Wyatt Earp" nas entrevistas de Kevin Costner e Lawrence Kasdan à pág. 5-3

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