São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 1994 |
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Forró 'incendeia' Caruaru até domingo
ROSANA SPINELLI
A festa, que desde o final de maio já atraiu cerca de 100 mil pessoas, é um teste de resistência para os turistas. Nas ruas centrais da cidade o forró começa cedo e vai até de madrugada, sem parar. O passeio começa com uma viagem de seis horas no Trem do Forró, que liga Recife a Caruaru. Ele funciona aos sábados e domingos, até 3 de julho. São 137 quilômetros de viagem, passando por Jaboatão, Moreno, Vitória de Santo Antão, Pombos, Gravatá (onde há uma parada de 30 minutos) e Bezerros. Em cada um dos vagões do trem há um conjunto de forrozeiros e muita bebida. Mesmo com uma temperatura de 30 graus, pernambucanos e turistas não param de dançar e mudam de vagão quando querem variar um pouco no forró. Na estação de Caruaru, o trem é recebido por bacamarteiros e fogos de artifício. A viagem custa 25 URVs e inclui a volta de ônibus para Recife, em três horários. Quem tiver pique para 19 horas de forró pode pegar o último ônibus, às 4h, e chegar a Recife por volta das 6h30. Na festa, cada pessoa gasta uma média de US$ 20 (cerca de 20 URVs) a US$ 30, segundo o presidente da Empresa de Turismo de Pernambuco, Frederico Loyo, 46. Uma lata de cerveja, a bebida mais consumida, custa CR$ 1.500,00. os doces custam em média CR$ 2.000,00. O hotel do Sol, de quatro estrelas, é considerado o melhor de Caruaru e tem diárias de 58 URVs a 125,5 URVs. Como há baixa oferta de leitos –cerca de 2.000–, parte dos turistas dorme em Recife e Maceió, a três horas de carro. Texto Anterior: Sopas esquentam madrugada paulistana Próximo Texto: Preguiça reina nas termas de Montecatini Índice |
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