São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994 |
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Italianos têm quatro bons motivos para se alegrarem
SÍLVIO LANCELLOTTI
Roberto Baggio foi visto com Arrigo Sacchi numa exibição carinhosa de respeito mútuo e Paolo Maldini melhorou bastante da sua contusão no tornozelo canhoto. Em vez de se mudar para a costa oeste, numa viagem continental, três horas de diferença de fuso, a seleção da Itália apenas viajou da sua concentração de Martinsville, no Estado de Nova Jersey, até a quase vizinha Boston, Massachusets, cerca de 400km de distância. E, finalmente, em vez de enfrentar a seleção argentina, uma rival antiga, certamente remotivada depois de perder da Bulgária na data da exclusão de seu astro Dieguito Maradona, vai enfrentar a Nigéria, de futebol bonito mas sem a mesma tradição. A alternativa da Bulgária também não alegrava a delegação da Bota. Verdade que a "Azzurra" ostenta um bom currículo diante da inimiga européia– em 11 jogos, cinco vitórias e quatro empates, 21 tentos a favor e dez contra. Intimamente, apesar do seu estilo jovial, a equipe africana caiu do céu no meio de uma crise que já transtornava a corte de Sacchi & companhia bela. "Nem Los Angeles e nem a Argentina", observava o preparador físico Vincenzo Pincolini, pouco antes da viagem para Boston, às 11 da manhã da sexta-feira. "A Nigéria não ataca como a Argentina e não marca como a Bulgária. Pode ser um sinal de que a nossa sorte, enfim, já começou a despertar", completou o preparador físico. Texto Anterior: Entre os Gersonianos e a maré de Zagalistas Próximo Texto: Alemanha bate Bélgica com jogo ofensivo Índice |
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