São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994 |
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Bufê lança cardápio 'verde-amarelo' Pratos fazem referência à seleção CLÁUDIA DE PINHO
Todos os pratos fazem alguma referência aos jogadores ou à comissão técnica. Há o sanduíche "Raí" e uma pirâmide de frutas que reproduz uma "Parreira". O destaque do cardápio fica por conta do canapé "Romário", feito de pepino japonês com creme de raiz forte, ovas de peixes voadores e sabor picante –uma homenagem da empresa ao temperamento do jogador. As empresárias Olga Vieira e Eneida Ceneviva abriram o Patê Caseiro há 15 anos, que logo se destacou por servir os pratos em pedras, para manter a temperatura. A maioria dos clientes do bufê são empresas e agências de publicidade. As sócias oferecem, também, um apoio de marketing. A cada evento e lançamento de produto em que o bufê participa é feita uma pesquisa e oferecido um cardápio a caráter. "Certa vez fomos contratadas por uma empresa que completava 40 anos. Todo o evento foi preparado com pratos e acessórios típicos dos anos 50, incluindo garçons com 'Gumex' nos cabelos", diz Olga. Com um cadastro de mais de 800 clientes, as sócias resolveram apliar o negócio. Com o sucesso da empresa, Olga e Eneida trocaram o nome para Centro de Gastronomia Patê Caseiro e montaram uma biblioteca aberta ao público, com tudo sobre gastronomia. As empresárias têm estrutura para atender até 3.000 pessoas por dia. O preço cobrado por pessoa para o serviço, em média, é de R$ 15 –varia de acordo com o número e o cardápio (coquetel ou jantar). Em um mês de pico as sócias chegam a faturar US$ 200 mil, com o lucro líquido variando entre 10% e 12%. Segundo Fernando Lima, consultor do centro de gastronomia, para abrir um negócio no setor é necessário investir cerca de US$ 300 mil, considerando apenas instalações e equipamentos. (Cláudia de Pinho) Texto Anterior: Empresário compra tudo de segunda mão Próximo Texto: Pequenas indústrias mantêm aquecimento Índice |
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