São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994 |
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Logus ganha 'força' e menor consumo
LUCIANO SOMENZARI
No teste feito por Veículos com o GLSi com motor AP-2.000 a gasolina, o Logus partiu da imobilidade até os 100 km/h em 9,9 segundos (veja quadro abaixo). Essa marca o habilita a disputar posição no time do Tempra 16V, que acelera de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos, do Escort XR3 (9,6 segundos) e do Peugeot 405 SRi (10,2 segundos). Com preço na faixa de R$ 28.000,00, o GLSi disputa mercado com os mesmos Tempra 16V, Escort XR3 e com os importados Honda Civic e Subaru Impreza. A injeção de combustível do Logus GLSi é multiponto (um bico injetor para cada um dos quatro cilindros), principal responsável pelo consumo de 8,5 km/litro. A Volkswagem decidiu equipar apenas a versão GLSi (a mais cara) com injeção multiponto. As demais, GL e CL, com motor AP-1.800, ganham injeção monoponto (um bico injetor para todos os cilindros). Nas versões com motores a álcool será mantido o carburador, pelo menos por enquanto. O excelente consumo reafirma a vocação urbana do Logus. Fácil de manobrar, auxiliado pela direção hidráulica, é também bastante ágil no trânsito. Alguns problemas do carro ainda não foram resolvidos. Há pouco espaço, entre o banco e o volante (apesar de muito pequeno), para as pernas do motorista. Os ajustes de altura do banco (apenas na inclinação do assento) e da direção (longitudinal, mais próximo ou mais afastado do motorista) não resolvem esse desconforto. Os mais altos não encontram postura adequada para dirigir. Para beneficiar o conforto, a suspensão –macia– prejudica a estabilidade em curvas rápidas. A direção hidráulica, que, apesar de progressiva não se mantém firme o suficiente em alta velocidade, também compromete uma direção mais esportiva. Próximo Texto: VEJA OS NÚMEROS DO TESTE COMPLETO Índice |
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