São Paulo, terça-feira, 5 de julho de 1994 |
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Zagueiros dos dois times defendem e atacam
ANDRÉ FONTENELLE
Nas duas equipes, a dupla de zaga –Aldair e Márcio Santos, pelo Brasil, e Balboa e Lalas, pelos EUA– é alta e sobe constantemente ao ataque para cabecear. No caso dos EUA, essa jogada acabou se convertendo na principal arma de ataque. Os laterais norte-americanos raramente avançam. O ataque dos EUA pouco fez ontem. A tarefa de ameaçar Taffarel ficou com Balboa e Lalas. No entanto, nas jogadas de bola parada com cruzamentos na área do Brasil, cada defensor brasileiro vigiava um norte-americano. Só uma vez os zagueiros dos EUA levaram a melhor no ataque, em uma cabeçada no final do jogo, que passou longe do gol. No primeiro tempo, o Brasil explorou bastante as laterais, especialmente pela esquerda, com Leonardo. Sua expulsão prejudicou o time por esse setor. Mas o gol brasileiro acabou saindo pelo meio, em uma jogada individual de Romário, que entregou a bola limpa a Bebeto. No início do jogo, Romário teve dificuldade para receber a bola, cercado sempre de perto por um zagueiro, em geral Balboa. O Brasil insistia em cruzamentos altos pela área, inúteis diante da altura de Lalas e Balboa. Na segunda etapa, Romário passou a buscar a bola na intermediária, criando boas chances. Pecou, às vezes, pelo individualismo, por tentar entrar na área driblando. Mas foi recompensado com a jogada que decidiu a partida. No final do jogo, ainda teve a chance de marcar seu gol, mas Meola fez uma boa defesa. Texto Anterior: Parreira faz de Mazinho a cópia de Raí Próximo Texto: Não aguento mais sanduíche de peru ! Índice |
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