São Paulo, terça-feira, 5 de julho de 1994
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Personagem carrega chips no cérebro

ANA MARIA BAHIANA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Como no conto original, Johnny Mnemonic (Keanu Reeves) é uma espécie de mensageiro "high-tech", alguém que, por um bom preço, carrega chips com informações confidenciais em seu cérebro.
Ambicioso, Johnny manda eliminar a "memória desnecessária" do "hard drive" de seu cérebro –que contém todas as suas lembranças de infância, adolescência, família– para poder carregar mais informação.
Quando Johnny começa a ser perseguido por bandos rivais de assassinos profissionais, ele percebe que carrega uma informação valiosa em seu cérebro –que, ironicamente, talvez tenha a ver com as memórias que ele mandou apagar.
Além de Reeves, o filme "Johnny Mnemonic" tem Dolph Lundgren (no papel de um dos assassinos de aluguel), Dina Meyer (como a guarda-costas samurai de Johnny), o ator japonês Takeshi Kitano e os astros pop Henry Rollins e Ice T (como, respectivamente, um "cyber-médico" e o líder dos rebeldes Loteks, que dão guarida a Johnny).
Dois outros textos de William Gibson tiveram anteriormente seus direitos comprados por produtores: o conto "New Rose Hotel" e a novela "Neuromancer". Nenhum dos dois projetos acabou sendo produzido para o cinema.

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