São Paulo, sábado, 9 de julho de 1994
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CRONOLOGIA

ANTEONTEM
15h - Começa a rebelião no hospital penitenciário de Porto Alegre.
16h30 - Presos amotinados disparam tiros para assustar os policiais. Agentes penitenciários dizem que os presos colocaram álcool nos colchões e nas roupas de dois reféns. "Fernandinho", um dos líderes do motim, manda um recado para a polícia: "Ou fazem o que nós queremos, ou fazemos uma matança aqui".
17h - Uma das reféns começa a se sentir mal. Os presos pedem em troca da libertação da telefonista a presença de um repórter.
17h30 - Refém é libertada em troca de dois presidiários, que se encontravam no pavilhão B do Presídio Central.
18h - O governador Alceu Collares, que se encontrava em Brasília, manda um recado: "Não negociaremos pela força".
23h30 - Chega o secretário de Justiça do Estado, Gabriel Fadel, para negociar com os presos amotinados.

ONTEM
0h30 - O diretor do Presídio Central, Antônio Bruno Trindade, recebe a notícia de que sua mãe faleceu em Cachoeira do Sul de ataque cardíaco. Leoni Trindade morreu logo após saber pela televisão a notícia do motim.
1h30 - Os presos amotinados exigem as transferências de Dilonei Francisco Melara e Celestino Linn do presídio de Alta Segurança de Charqueadas para o hospital penitenciário. Eles dão prazo até 3h30 e ameaçam matar um refém a cada hora se as exigências não forem atendidas.
9h - O governador Alceu Collares manda parar as negociações e determina o recomeço do diálogo à tarde.
10h - Teresinha Dias, mãe de Fernandinho, um dos líderes da rebelião, faz um apelo para que seu filho desista do motim.
15h - Autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário formam uma comissão oficial para negociar com os presos amotinados.
15h15 - Teresinha Dias faz novo apelo, desta vez aos familiares dos reféns, para que se unam com ela na tentativa de sensibilizar as autoridades da necessidade de libertação dos presos. "O Fernando não vai desistir. Ele vai até as últimas consequências".
15h30 - Chega ao presídio central a comissão que vai negociar com os presos. Um dos integrantes, deputado estadual Marcos Rolim (PT), diz que o objetivo é preservar a vida dos reféns e que a decisão que a comissão vier a tomar será de responsabilidade dos três poderes.

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