São Paulo, sábado, 9 de julho de 1994 |
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Jogo da Holanda é mais variado que o do Brasil
SÍLVIO LANCELLOTTI
A Holanda, ainda, avança muito mais vezes através das laterais. Nas suas quatro partidas, realizou 63 cruzamentos a 49, obteve 25 tiros de escanteio e o Brasil apenas 20. Nas cabeçadas, igualmente, o time de Dick Advocaat se mostrou mais eficiente, nove a três. As duas esquadras sofreram o mesmo número de infrações –47. De Boer e Jonk foram os nederlandeses mais atingidos, uma falta a cada 34 minutos, como Romário. O brasileiro mais caçado foi Mazinho, média de uma falta a cada 29 minutos. A Holanda cometeu 68 faltas contra as 39 do Brasil. Parreira precisa orientar os seus atletas para a tática do impedimento aplicada por Advocaat. A Holanda provocou o "offside" dos seus rivais 21 vezes –e o Brasil somente oito. Ainda, o Brasil necessita variar as suas ações ofensivas. Depende em demasia dos arremates de Bebeto (17) e de Romário (14), responsáveis por 49% dos seus tiros a gol. (SL) Texto Anterior: Minha seleção de tipos inesquecíveis Próximo Texto: Lembranças de um jogo, 20 anos depois Índice |
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