São Paulo, domingo, 17 de julho de 1994
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BRASIL E ITÁLIA DECIDEM O TETRA

MATINAS SUZUKI JR.
ENVIADO ESPECIAL A PASADENA

Mais de 90 mil pessoas no estádio Rose Bowl, Pasadena, Califórnia, e 2 bilhões de telespectadores na terra verão hoje, pela primeira vez na história, uma seleção sagrar-se quatro vezes campeã mundial de futebol.
Há 25 anos, nesta mesma época, quando um homem pisou (outra aventura com os pés) pela primeira vez na lua, ele teve o testemunho de uma comunidade internacional de 490 milhões de telespectadores.
Às 15h15 do Brasil, começa a festa de encerramento da 15ª Copa do Mundo, a maior de todas e a última a ser disputada com 24 seleções. Às 16h30, o húngaro Sandor Puhl apita o início da histórica decisão entre os tricampeões Brasil (58, 62 e 70) e Itália (34, 38 e 82).
Brasil e Itália se enfrentaram quatro vezes em Copas, com duas vitórias para cada lado. As duas já perderam uma decisão (Brasil, 50, Uruguai; Itália, 70, Brasil). O Brasil tem o melhor resultado em 24 anos e, invicto, a melhor campanha da Copa. A Itália, uma derrota, chega à final com vitórias dramáticas.
O mais esperado duelo entre jogadores, Romário (5 gols), e Roberto Baggio (5 gols), talvez não ocorra. Baggio está machucado. Eles são os dois melhores do mundo. Mas haverá o duelo dos técnicos mais polêmicos. Carlos Alberto Parreira e Arrigo Sacchi são admirados e criticados nos respectivos países.
Mais do que uma final de Copa: a disputa da hegemonia no futebol mundial.

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