São Paulo, domingo, 17 de julho de 1994
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Globo e Bandeirantes empatam durante a cobertura da Copa

MURILO GABRIELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Deu empate entre Globo e Bandeirantes na cobertura da Copa. Enquanto a emissora carioca atacou com câmeras exclusivas, reportagens criativas e estatísticas, a paulista se defendeu com bons comentaristas, cobertura extensiva e o melhor narrador: Silvio Luiz.
O veterano locutor, com seu humor infame e politicamente incorreto, deu um baile nos derramados Galvão Bueno e Luciano do Valle, que tinham a vantagem inicial de cobrir os jogos mais importantes.
Os outros narradores de Globo e Bandeirantes primaram pela falta de graça. Luiz Alfredo, o chatíssimo titular do SBT, continua a apresentar como única credencial o fato de ser filho de Geraldo José da Almeida.
Entre os comentaristas, vitória fácil de Mário Sérgio e Rivelino, da Bandeirantes –com vantagem para o primeiro, pela melhor capacidade de expressão.
Não dá para entender por que a emissora insiste em escalar o fraco Juarez Soares para suas principais transmissões de futebol.
Telê Santana (SBT) não apresenta um desempenho compatível com sua atuação como técnico, e Pelé (Globo) teve seu momento mais memorável ao ser alvo de reclamações de Galvão Bueno.
A maior surpresa da cobertura foi a participação de Fátima Bernardes (Globo), que por várias vezes deixou o estúdio para realizar divertidas reportagens.
Fátima provou que apresentadoras não precisam ser meramente belas leitoras de notícias –tese que fora reforçada pelo fiasco de Valéria Monteiro durante as Olimpíadas de Barcelona.

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