São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 1994 |
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Collor prepara volta a palanques
ARI CIPOLA
"O Collor já decidiu e não há decisão que o impeça de usar as praças públicas na campanha", afirmou Kennedy Calheiros, presidente do PRN de Alagoas. Os outdoors têm apenas a bandeira do partido, igual à brasileira, mas desenhada apenas com os contornos coloridos. E levam uma única frase: "Ainda e sempre". O PRN também vai colocar o mesmo cartaz em outras capitais brasileiras onde Collor pretende participar do processo sucessório. Segundo o PRN alagoano, os mesmos outdoors já foram fixados em Recife (PE) e Salvador (BA). O PRN alagoano não sabe quanto vai custar a campanha em todo o país. Em Alagoas, cada um dos 30 outdoors custa R$ 500,00. O dinheiro para pagar a publicidade, segundo o PRN, veio do fundo partidário. O volume de aparições de Collor nas praças públicas dependia até ontem de decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O TSE decidiria ontem se não-candidatos poderiam ou não se manifestar no horário gratuito eleitoral no rádio e TV. Caso o TSE decida pela não-participação de pessoas que não sejam candidatas, caso do ex-presidente, Collor terá que se expor mais em praça pública. Apesar de ter tido seus direitos políticos cassados por oito anos, nada impede, segundo afirma o PRN, que Collor suba em palanques e peça votos. Collor tem dito aos correligionários alagoanos que sua estratégia na campanha será a de fazer um discurso para mostrar que o Congresso que o cassou, em setembro de 92, não tinha condições éticas para fazê-lo. Texto Anterior: Elma queria que PC 'tocasse fogo no país' Próximo Texto: Coma de Leda dura 673 dias Índice |
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