São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 1994
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África do Sul volta à Comunidade Britânica; Socialistas são contra Jacques Santer na CE; Alemanha lembra ataque contra Hitler; PS japonês admite as Forças Armadas; Presidente da ABC escapa de atentado; Venezuela quer punir o dólar 'black'

África do Sul volta à Comunidade Britânica
A África do Sul foi admitida ontem na Comunidade Britânica, da qual havia sido expulsa há 33 anos por causa do regime de segregação racial (apartheid). A cerimônia na abadia de Westminster foi assistida pelo arcebispo anglicano sul-africano Desmond Tutu (foto) e pela rainha-mãe britânica, Elizabeth.

Socialistas são contra Jacques Santer na CE
A bancada socialista no Parlamento Europeu decidiu que vai votar contra a ratificação do nome do premiê de Luxemburgo, o democrata-cristão Jacques Santer, como novo presidente da Comissão Européia. Dos 198 deputados socialistas (a maior bancada no Parlamento), 105 votaram contra Santer, 38 a favor e quatro se abstiveram.

Alemanha lembra ataque contra Hitler
O presidente Roman Herzog e o chanceler (premiê) Helmut Kohl participaram em Berlim de uma cerimônia pelos 50 anos da fracassada tentativa de oficiais alemães para assassinar o ditador Adolf Hitler. Em Viena, o governo da Áustria decidiu transformar a casa onde Hitler nasceu, em Braunau (fronteira alemã), num museu antinazista.

PS japonês admite as Forças Armadas
O premiê do Japão, Tomiichi Murayama, disse que o Partido Socialista, a que pertence, não vai mais se opor à existência de Forças Armadas. "Enquanto nós mantivermos a atitude puramente defensiva e as Forças de Autodefesa forem mantidas num nível mínimo, elas não são inconstitucionais", afirmou.

Presidente da ABC escapa de atentado
Um funcionário do serviço de entregas United Parcel descobriu um pacote-bomba endereçado ao presidente da rede de TV norte-americana ABC, Robert Iger. É o segundo pacote-bomba endereçado a ele em dois meses, disse a polícia de Nova York.

Venezuela quer punir o dólar 'black'
O governo da Venezuela enviou ao Congresso projeto de lei que prevê penas de dois a quatro anos de prisão para delitos cambiais. Em 27 de junho, o governo fixou a taxa cambial em 170 bolívares por dólar e proibiu o mercado negro de câmbio.

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