São Paulo, domingo, 24 de julho de 1994
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'Corte foi decisão do governo'

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os ex-ministros Antônio Britto (Previdência Social) e Fernando Henrique Cardoso (Fazenda) divergem quanto à autoria do corte dos recursos para a Saúde.
"Foi uma decisão do governo", afirmou Antônio Britto.
Já Fernando Henrique Cardoso, através de sua assessoria, disse que não tentou impedir a decisão porque "era uma coisa do Britto".
O candidato do PSDB à Presidência afirma que, durante sua gestão, foi acelerado o envio de recursos do Tesouro à Saúde.
Britto, candidato do PMDB ao governo gaúcho, justificou a decisão alegando que na época o Tesouro Nacional devia à Previdência o repasse dos recursos que seriam destinados ao Ministério da Saúde.
Segundo o ex-ministro da Previdência, o que se decidiu, então, foi que o Tesouro passaria a pagar diretamente à Saúde.
Contestação
O candidato do PMDB ao governo gaúcho nega os dados do Ministério da Saúde.
Segundo Britto, os recursos repassados pelo Tesouro para a Saúde não diminuíram.
Através de sua assessoria, o ex-ministro da Previdência afirmou que os recursos para a Saúde aumentaram após a decisão do governo.

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