São Paulo, domingo, 24 de julho de 1994 |
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Cuidado para não ser enganado As taxas de juros do crediário caíram em termos nominais, mas em termos reais, acima da inflação, continuam altas. Os empréstimos têm taxas salgadas não só porque o custo do dinheiro está alto, mas também porque há impostos embutidos neles. O consumidor deve evitar financiamentos e, além disso, precisa ficar atento ao chamado "juro do tolo" nas compras diretas, através de cheques pré-datados. É comum você ir a uma loja e receber a seguinte proposta: pague R$ 100 à vista ou duas parcelas de R$ 55, a primeira no ato e a segunda com um cheque para 30 dias. O "juro" seria de 10%, resultado da comparação de R$ 110 (duas de R$ 55) com os R$ 100 à vista. Acontece que o "juro" dessa operação não é de 10%, ainda assim uma taxa elevada. Como o consumidor paga R$ 55 no ato, na realidade financia só R$ 45. A comparação dos R$ 55 com os R$ 45 resulta em 22,22%, taxa absurdamente alta para uma economia com inflação praticamente nula a partir de 4 de julho. Confira sempre o valor financiado. Texto Anterior: Promoção facilita financiamento Próximo Texto: Entenda o que mudou no IR de seu salário Índice |
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