São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 1994 |
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Coronel afirma não conhecer operação
MARCUS FERNANDES
A operação está sendo planejada de forma sigilosa pela Polícia Militar de São Paulo e vai contar com a colaboração de policiais da Baixada, da Polícia Rodoviária e de tropas especializadas em operação na selva. "A necessidade de sigilo poderia fazer com que eu só ficasse sabendo horas antes de ocorrer." Ele afirmou que o índice de criminalidade nos morros "não difere, de forma significativa, das ocorrências policiais de outros bairros da Baixada Santista". Segundo Almeida Lima, os morros de Cubatão "não parecem ser o local ideal para a atuação desse tipo de crime organizado". Para ele, os morros conhecidos como Cota 95, Cota 200, Cota 400 e Pica-Pau Amarelo (ou Mazargão) "diferem muito da realidade dos morros do Rio de Janeiro". Segundo a Prefeitura de Cubatão, cerca de 24 mil pessoas vivem nesses morros, habitados à época da construção da via Anchieta. A diferença, segundo o comando da PM na Baixada Santista, é que são locais de fácil acesso para pessoas e veículos, o que facilita o trabalho os policiais militares. Texto Anterior: PM caça depósitos do CV em Cubatão Próximo Texto: CV chegou a São Paulo em 90, diz polícia Índice |
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