São Paulo, sexta-feira, 29 de julho de 1994
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Choque real; Duas leituras; Visões distintas; Quem fica; Outros pontos; Posições mantidas; Olho do dono; Com antecessores; Lucro do SRL; Abertura externa; Inflação passada; Inflação futura

Choque real
O diretor do Departamento de Economia da Fiesp, Mário Bernardini, alega razões pessoais para seu afastamento do cargo.
A saída de Bernardini foi motivada pelo desencontro de avaliações na Fiesp sobre o
Plano Real.

Duas leituras
Na véspera, Bernardini criticara o caráter "eleitoreiro" do plano.
A afirmação causou mal-estar.

Visões distintas
O Conselho de Política Econômica da Fiesp revelou ontem um cenário positivo para o Plano Real, num diagnóstico oposto ao traçado por Bernardini.

Quem fica
Bernardini será substituído por Feres Aburjamra, do sindicato da indústria de material plástico.

Outros pontos
Também haviam causado desconforto na Fiesp as críticas ao grupo de política industrial feitas pelo presidente do Sindimaq, Sérgio Magalhães. O grupo é coordenado por Bernardini.

Posições mantidas
Bernardini diz que sua avaliação sobre o Plano Real não é uma posição isolada na Fiesp.
As críticas de Magalhães o incomodaram, mas Bernardini não quis alimentar polêmicas.

Olho do dono
Bernardini diz também que sua empresa, a MGM, se ressente de sua ausência. Com novos pedidos de fornecimento, a indústria estaria requerendo seus cuidados.

Com antecessores
Participaram da reunião fechada na Fiesp, entre outros, os ex-ministros Bresser Pereira, Mailson e Marcílio.
Exceção nas avaliações favoráveis ao Plano Real foi a análise do economista Dércio Munhoz.

Lucro do SRL
O Banco SRL realizou lucro líquido de R$ 8,3 milhões no primeiro semestre, com uma taxa de retorno de 27,5% sobre o patrimônio líquido final.

Abertura externa
O banco de João Sayad, Francisco Luna e Henri Reischstul fixou como estratégia para o segundo semestre a abertura da instituição no exterior.

Inflação passada
Demosthenes Pinho Neto, diretor e economista-chefe do Unibanco, trabalha com a expectativa de inflação entre 4,5% e 6,5% para o mês de julho.

Inflação futura
Em agosto, Pinho Neto prevê variação entre 0% e 1,5%. Ele não descarta uma deflação em alguns índices no próximo mês.

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