São Paulo, sábado, 30 de julho de 1994 |
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Doação de órgãos aumentou em SP
DA REPORTAGEM LOCAL Desde que foi anunciado que o humorista Mussum precisava de um transplante cardíaco, a oferta de órgãos em São Paulo não parou de crescer.A Comissão de Transplante de Órgãos de Secretaria Estadual da Saúde atendeu, na semana passada, 200 pessoas por dia interessadas em doar seus órgãos em caso de morte. A média anterior à internação de Mussum era de cinco ofertas diárias. Na semana em que Mussum fez o transplante, o número já havia subido para cerca de 40 por dia. A doação dos órgãos pode ser feita através de um telefonema para a Comissão de Transplante de Órgãos. A pessoa recebe depois, pelo correio, o "vale-vida", cartão que indica que o portador concorda em doar órgãos. O número médio mensal de pessoas na fila do transplante de coração é 150. Segundo o médico cardiologista Noedir Stolfe, do Incor (Instituto do Coração), toda vez que é mostrado na mídia o sofrimento de alguém na fila dos transplantes, o número de doadores aumenta. "Infelizmente este aumento é apenas temporário". Para ele, toda a sociedade deve se concientizar da importância da doaçãode órgãos. Texto Anterior: Queda de pressão causou a morte Próximo Texto: Trapalhões foram os últimos palhaços da TV Índice |
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