São Paulo, sexta-feira, 5 de agosto de 1994 |
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'Acusação não procede'
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O coordenador financeiro da campanha de Flávio Rocha, Teófilo Furtado, afirmou que "não procede" a acusação de venda irregular de bônus eleitoral.Informado pela reportagem da Folha da existência de provas de irregularidades, Furtado disse que não "sabia explicar" o fato e chegou a desligar o telefone. A reportagem da Folha insistiu com novo telefonema. Após alguma espera, Furtado atendeu e afirmou que iria saber o que houve. Comprometeu-se a ligar, o que não aconteceu. Abaixo, trechos do diálogo: Folha - Como o sr. explica a irregularidade? Teófilo Furtado - Não procede. Folha - Nós temos as provas. Furtado - Não procede. Mas se isso estiver acontecendo é com dona Dilma. Folha - Quem é? Furtado - Ela é lotada em São Paulo. Folha - Sr. Furtado, nós temos as provas. O cheque, os bônus. Como o sr. explica a irregularidade? Furtado - Não sei explicar. Texto Anterior: Tesoureiro acerta negócio por telefone Próximo Texto: Deságio atrai desonestos Índice |
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