São Paulo, domingo, 7 de agosto de 1994 |
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Grupo ainda faz restrições
MÁRIO MOREIRA
Alguns deles, porém, dão a entender que o ambiente de que o atacante desfruta no clube não é dos melhores. O zagueiro Antônio Carlos, com quem Edmundo teve uma áspera discussão durante um jogo contra o São Paulo, no ano passado, é o que fala mais claramente sobre o assunto. "Dentro de campo, farei tudo para que ele marque gols. Mas não tenho amizade nem converso com ele", diz Antônio Carlos, atribuindo sua atitude à conturbada história de Edmundo no Palmeiras. "Ele falou algumas coisas que não deveria", diz o zagueiro. "Cada jogador tem que pensar no grupo. Na primeira partida contra o São Paulo pela Libertadores, se ele tivesse passado certas bolas, teríamos vencido." Antônio Carlos se refere ao empate de 0 a 0, em abril. Na segunda partida, há duas semanas, o São Paulo venceu por 2 a 1, eliminando o Palmeiras. O volante e capitão César Sampaio procura ser mais diplomático. "O Edmundo não é má pessoa, só é sincero e explosivo", diz. Apesar disso, segundo Sampaio, os jogadores não conversaram com Edmundo, após sua reintegração, para convencê-lo a ter uma postura mais comedida. "Chega uma hora em que não há muito o que falar. Se ele não aprendeu até agora, não é com conversas que vai aprender." O técnico Wanderley Luxemburgo se recusa a analisar com profundidade seu atual relacionamento com Edmundo. Diz apenas que "está tudo normal". Texto Anterior: Edmundo segue a trilha de Romário Próximo Texto: Palmeiras e Peñarol disputam a final hoje Índice |
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