São Paulo, segunda-feira, 8 de agosto de 1994
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Fabricação nacional impulsiona balonismo

DA REPORTAGEM LOCAL

A nacionalização dos equipamentos para a prática do balonismo é a principal causa da expansão do esporte no país.
A afirmação foi feita pelo bicampeão brasileiro Rubens Rosdon Kalousdian, 34, durante a palestra "O balonismo como esporte", realizada dia 27 de julho, na Folha. O evento fez parte da série "Aventura".
Segundo Kalousdian, em 88 cerca de dez equipes participaram do campeonato brasileiro. Hoje, o número está entre 35 e 40.
O uso promocional dos balões, com modelos e mensagens publicitárias, também aumentou o interesse pelo esporte, disse.
No Brasil, o custo de um balão vai de US$ 18 mil a US$ 30 mil. É possível encontrar no país 90% dos componentes de um balão.
Um balão é constituído de um cesto de vime, cilindros de gás propano, maçarico e cobertura de nylon ("envelope").
Nos vôos panorâmicos, segundo Kalousdian, o melhor é dirigir o balão em alturas baixas. Já em competições, as equipes buscam a precisão. Antes da prova, elas recebem tarefas a serem feitas.
Ao sobrevoar alvos predeterminados, os pilotos jogam um saco de areia. Pontua-se de acordo com a distância alcançada do alvo.
"Dirigir um balão é estar ao sabor dos ventos, à procura de correntes na altura certa para atingir o alvo", afirmou Kalousdian.
A vida útil de um balão dura em média 400 horas. Normalmente, os vôos são feitos ao amanhecer ou entardecer, para evitar altas temperaturas e vento forte.

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