São Paulo, segunda-feira, 8 de agosto de 1994
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Confronto de rua em Cuba teve 35 feridos

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Os confrontos de rua da última sexta-feira entre oposicionistas cubanos e a polícia deixaram 35 feridos, entre eles dez policiais, disse ontem o Ministério do Interior.
Os protestos, considerados os piores em décadas em Havana (capital), opuseram polícia e simpatizantes do governo a manifestantes que culpam o regime comunista por sequestros de barcos de refugiados.
O velório do policial Gabriel Lamoth Caballero, morto por sequestradores de um barco na última quinta, foi usado ontem pelo governo para repudiar o conflito.
O corpo foi velado na sede do Ministério do Interior e foi realizada uma missa campal na praça da Revolução.
A agência estatal de notícias "AIN" descreveu Lamoth como "vítima da crueldade e violência dos elementos anti-sociais ajudados em seus planos contra-revolucionários pelo governo dos EUA".
Após os incidentes de sexta, o presidente Fidel Castro acusou os EUA de provocar um "banho de sangue na ilha" e ameaçou permitir que milhares de refugiados invadam os EUA.
Em 1980, mais de 120 mil "marielitos" deixaram a ilha pela cidade portuária de Mariel.
Os EUA afirmaram que não permitirão que Fidel dite sua política de imigração.

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