São Paulo, terça-feira, 9 de agosto de 1994
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Rodeios acabaram com o faroeste

DA FOLHA NORDESTE

A Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos foi realizada pela primeira vez em 55, como uma forma de conter o clima de "faroeste" provocado pelos peões que conduziam boiadas para o frigoríficos da cidade e depois iam gastar seu dinheiro em casas de prostituição.
Criada por um clube de utilidade pública, Os Independentes, a festa se transformou numa superprodução. O estádio onde os rodeios são realizados tem capacidade para receber 35 mil pessoas.
No ano passado, pela primeira vez caubóis estrangeiros participaram da festa de Barretos.
O 1º Barretos International Rodeo trouxe cinco cavaleiros de renome internacional.
Este ano a festa contará com a participação de 12 estrangeiros.
Mas até agora, quem levou a melhor foram os peões brasileiros.
Jair Honório Oliveira, de Mirassol D'Oeste (MS), foi o vencedor da categoria cavalo em 1990. No ano seguinte, o prêmio ficou com Rosanjo de Souza, de Jaboticabal.
Em 92 e 93, o campeão foi Virgílio Gonçalves, de Bom Jesus do Pirapora.
Na categoria touros, os vencedores foram Milton Célio Rosa (90), Éder Arce (91), Patrício Alves (92) e Mozarte Rodrigues Júnior (93).
Os peões também enfrentam –pelo menos na disputa pela popularidade– os palhaços de rodeio Django e Meio-Quilo.
Django já teve 11 costelas quebradas por touros, além do braço, joelho e maxilar fraturados em 17 anos de carreira.
A função destes "salva-vidas" é distrair os touros quando os peões são derrubados.

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