São Paulo, terça-feira, 9 de agosto de 1994
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Escritora relata condenação à morte ; Coréia do Norte diz que muda reatores ; Clinton é reprovado por 68%, diz pesquisa ; Saddam pede ao Irã que aceite a paz ; México lava por ano US$ 6 mi, diz revista ; Hospitais britânicos vão usar maconha

Escritora relata condenação à morte
A escritora feminista Taslima Nasrin, ameaçada por fundamentalistas islâmicos em Bangladesh, anunciou que vai escrever um livro sobre a experiência de ter sido condenada à morte. Após dois meses de clandestinidade ela se apresentou a um tribunal para responder pelo delito de "ofensa ao Islã".

Coréia do Norte diz que muda reatores
A Coréia do Norte disse ontem aos EUA que quer reformular seu programa nuclear. Durante conversações, Pyongyang ofereceu trocar seus reatores para um tipo menos apto para a produção de armamentos atômicos.

Clinton é reprovado por 68%, diz pesquisa
Pesquisa divulgada ontem revela que 68% dos americanos acham que a administração do presidente Bill Clinton está indo na direção errada. A pesquisa foi realizada pelo grupo Wirthlin, ligado ao Partido Republicano. É o índice mais baixo de aprovação que o Wirthlin já registrou para Clinton desde a posse.

Saddam pede ao Irã que aceite a paz
O presidente iraquiano Saddam Hussein pediu aos iranianos que abandonem o ódio contra o Iraque. Em discurso sobre o sexto aniversário do fim da Guerra Irã-Iraque, Saddam disse gue o Irã deveria mostrar boa vontade soltando prisioneiros e devolvendo aviões apreendidos durante a guerra. "A menos que os iranianos reconsiderem tudo isso, eles vão se ver afundando cada vez mais fundo no abismo", disse Saddam.

México lava por ano US$ 6 mi, diz revista
A revista mexicana "Epoca" disse ontem que US$ 6 milhões são lavados anualmente no país. Para a revista, a legislação transforma o país num ótimo local para lavar dinheiro "depois de Panamá, Caribe, Brasília, São Paulo e Buenos Aires".

Hospitais britânicos vão usar maconha
A maconha poderá ser usada em hospitais britânicos como parte do tratamento para acalmar as dores e a ansiedade de alguns pacientes. O vice-ministro da Saúde, John Bowis, disse que o governo aceitou a medida. "Se a agência de controle de medicamentos indica que a maconha é benéfica para alguns pacientes, daremos nossa concordância", disse Bowis.

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