São Paulo, terça-feira, 16 de agosto de 1994
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Evento debate a integração econômica

DA REPORTAGEM LOCAL

Evento debatea integração econômica
Brasil, Austrália e China não devem se engajar precipitadamente em blocos hemisféricos como se isso fosse a única escolha. Devem, sim, estudar as várias alternativas existentes para se integrarem à economia mundial. A análise é de Amaury Porto de Oliveira, do Instituto de Estudos Avançados, que participou ontem do seminário "As Américas e o Pacífico: Cooperação ou Rivalidade?".
O evento foi promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos sobre Japão e Pacífico e pelo Ministério das Relações Exteriores.
Segundo Oliveira, os países da Ásia e do Pacífico estão mostrando que há alternativas inteligentes e mais recomendadas à integração.
Carlos Juan Moneta, diretor do Centro de Estudos Ásia-Pacífico, da Argentina, diz que pode haver grandes negócios entre o Mercosul e a Ásia-Pacífico desde que estes mercados se conheçam bem.
Para o professor José Augusto Guilhon Albuquerque, da USP, "com seu enorme mercado interno e peso no comércio regional, o Brasil estabeleceria os limites máximos a serem atingidos por quaisquer empreendimentos de integração no Continente".

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