São Paulo, sábado, 20 de agosto de 1994 |
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Confenen desafia Justiça com desrespeito a MP
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Confederação de escolas volta a desafiar MPApós obter habeas corpus, presidente da Confenen prega novamente desrespeito à medida provisória das mensalidades Dezenove horas depois de conseguir habeas corpus e se livrar da prisão, Roberto Dornas, presidente da Confenen (Confederação Nacional de Estabelecimentos de Ensino), desafiou ontem a Justiça e pregou novamente o desrespeito à MP 575, que regula a conversão das mensalidades para o real. "Cumprimos o constitucional e descumprimos o inconstitucional. A MP 550 (anterior à 575) não existe juridicamente, o que vem depois dela também", disse. A Confenen diz que vai entrar com nova ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a MP das mensalidades. Dornas convocou uma entrevista coletiva ontem para se defender das acusações de que a Confenen estaria incitando donos de escolas particulares a descumprir a MP. Ele se recusou a responder a todas as perguntas sobre as acusações do promotor público Antônio Ezequiel de Araújo Neto, que pediu a sua prisão. "Só falo sobre o processo em juízo", disse. Dornas acusou a imprensa de estar "tramando" um plano para incriminá-lo. Chegou a dizer que os jornalistas o estavam seguindo para informar a polícia. Dornas e Atef Aissami, presidente do Sinepe (Sindicato das Escolas Particulares do DF), tiveram a prisão preventiva decretada anteontem à tarde pelo juiz da 6ª Vara Criminal, Rômulo de Araújo. A Promotoria de Defesa do Consumidor pediu a prisão com base na Lei Antitruste, que fiscaliza crimes contra a Ordem Econômica. No final da noite de anteontem, o desembargador Sérgio Bittencourt, do TJ do DF, concedeu habeas corpus para os dois. Texto Anterior: Indústrias alimentícias pedem novas análises Próximo Texto: Konder estuda recontratação de bailarinos do Balé de São Paulo Índice |
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