São Paulo, segunda-feira, 22 de agosto de 1994
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Tomando conta; Cabo eleitoral; Babá; Clamor das ruas; Política salarial; Marx por Max; Na trilha

Tomando conta
ACM prevê um futuro nada promissor para o PMDB após o fracasso na eleição presidencial. E faz um prognóstico sobre o que acontecerá com o espólio do maior partido do país: "FHC vai nomear um síndico para a massa falida".

Cabo eleitoral
FHC receberá como presente de Ricupero uma coleção de cartas endereçadas ao ministro com elogios ao real e promessas de voto no candidato tucano. Foram postadas em diversas cidades do país.

Babá
O todo-poderoso Sérgio Motta, que detém o controle operacional da campanha de FHC, ganhou um apelido novo entre os tucanos: "A mão que balança o berço". Qualquer ligação com o filme homônimo terá sido mera coincidência.

Clamor das ruas
Pesquisa telefônica feita pelo PSDB nas capitais apurou que 70% dos eleitores destas cidades rejeitam a greve geral programada pela CUT para setembro. Além do fracasso da proposta, os tucanos prevêem novo desgaste para Lula.

Política salarial
Dirigentes do PT dizem que a campanha de FHC paga até R$ 415 por mês a pessoas que levam bandeiras nas ruas de São Paulo. Os petistas provocam: o ex-ministro não consegue contratatar por menos de seis salários mínimos.

Marx por Max
A afinidade de FHC e seu vice vem de longe. Em discurso de 92, o tucano elogiou as "virtudes intelectuais" de Maciel e, lembrando citações do pefelista, definiu Max Weber: "Um dos autores que mais influenciaram minha formação".

Na trilha
Ricupero terá como consultor para reforma tributária o professor da USP e assessor da Fiesp José Pastore. O economista é conhecido defensor da redução de impostos sobre a folha de salários como indutora da criação de empregos.

TIROTEIO
Do deputado Humberto Souto (PFL-MG), ao saber que a cúpula do seu partido já discute espaço em um eventual governo FHC:
– Não acredito. Levantar um problema deste numa hora desta é burrice. E eles não são burros. Neste caso, FHC não precisaria de inimigos.

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