São Paulo, segunda-feira, 22 de agosto de 1994 |
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Peemedebista articula apoio a Mário Covas
DA REPORTAGEM LOCAL Peemedebista articulaapoio a Mário CovasChopin Tavares de Lima, ex-secretário de Educação do governo Orestes Quércia, articula uma dissidência do PMDB em apoio ao candidato a governador pelo PSDB, Mário Covas. Lima diz que o candidato peemedebista, Barros Munhoz, significa uma descaracterização do PMDB. "A candidatura de Barros Munhoz foi inventada dentro do partido. Ela não existe", disse o ex-secretário. Ainda filiado ao PMDB, Lima está coordenando a dissidência a partir do Instituto Ulysses Guimarães, em São Paulo. O ex-secretário afirma ter conseguido até agora a adesão de 300 peemedebistas do interior, entre eles prefeitos, ex-prefeitos e vereadores. Ele não cita nomes. Oficialmente, o PSDB recebeu até anteontem à tarde o apoio de 15 prefeitos e vice-prefeitos do PMDB, entre eles os de Caraguatatuba, Marília e Presidente Venceslau. Além da insatisfação com a falta de repasse de verbas pelo governo de Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB), os peemedebistas querem garantir a simpatia de Covas, líder nas pesquisas de opinião. Esses peemedebistas acreditam que será mais fácil conseguir verbas do próximo governo declarando desde já o apoio a Covas. Na última pesquisa Datafolha, realizada nos dias 8 e 9 de agosto, Covas aparece com 52% das intenções de voto, índice que lhe garantiria a vitória no primeiro turno. Cartas O ex-secretário de Quércia diz ter encaminhado mais de 4.000 cartas a peemedebistas do interior em busca do apoio a Covas. O ex-secretário não quis comentar sua relação atual com Orestes Quércia. Disse apenas que seguiu "um caminho diferente" ao adotado pelo candidato à Presidência pelo PMDB. Texto Anterior: Sauna do Livro pega fogo! Próximo Texto: Debate reúne oito candidatos Índice |
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