São Paulo, segunda-feira, 22 de agosto de 1994
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Queda de braço; Outro front; Rigidez observada; Duas preocupações; Consenso de Brasília; Calculando o lucro; Dificuldade temporária; Prazos esperados; Curva antecipada; Rota invertida

Queda de braço
Há indícios de que vai endurecer a negociação entre bancos e governo sobre a questão do depósito compulsório, que os banqueiros querem eliminar ou diminuir.

Outro front
A Febraban chegou a condicionar as discussões salariais com bancários à solução do impasse com o governo.
Há informações de que em julho alguns bancos teriam fechado no vermelho.

Rigidez observada
O governo não está disposto a abrir mão do compulsório, temendo que a disponibilidade de recursos para o crédito pressionaria a inflação.

Duas preocupações
Ricupero vê problemas localizados no setor de bens duráveis, cujas indústrias estariam operando perto da capacidade instalada.
Malan está mais preocupado com a demanda das empresas, que querem fazer estoques para vendas de Natal.

Consenso de Brasília
Uma solução possível seria a transformação dos depósitos compulsórios em títulos federais. Assim, se aliviaria a pressão sobre a base monetária ao mesmo tempo em que se remuneraria pelo menos em parte os recursos depositados nos bancos.

Calculando o lucro
Os lucros da HP, dos EUA, aumentaram 28%, para US$ 347 milhões, no trimestre encerrado em julho, superando folgadamente as expectativas do mercado.

Dificuldade temporária
A maioria dos grandes exportadores prevê que o governo vai manter a paridade máxima de R$ 1 para US$ 1 até janeiro, segundo pesquisa publicada no boletim "Update", da Câmara Americana de Comércio.

Prazos esperados
A pesquisa, com o Clube de Exportadores de Um Milhão de Dólares, mostra que os empresários acham que o câmbio fica em um por um até novembro (14%), dezembro (33%) ou janeiro (23%).

Curva antecipada
A expectativa dos exportadores é de que a inflação seja declinante até setembro, quando atingiria 2,2%. Na média das projeções, a taxa voltaria a subir em outubro até bater em 3,8% em dezembro.

Rota invertida
A United Airlines, dos EUA, suspendeu o congelamento de contratações e planeja aumentar seus quadros com 1.700 empregados. A decisão, que contraria a tendência do setor, foi tomada um mês após os funcionários terem adquirido participação majoritária na UAL, que controla a companhia aérea.

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