São Paulo, quinta-feira, 25 de agosto de 1994
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Novo texto terá poucas alterações

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo deve reeditar a medida provisória do real na próxima semana com poucas alterações.
Uma delas prevê que o lucro do BC (Banco Central) será usado prioritariamente para resgate de títulos públicos na carteira do próprio BC. Só depois seriam resgatados aqueles em poder do mercado.
O texto de reedição foi discutido ontem pelo senador José Fogaça (PMDB-RS), relator da MP, com o embaixador Sérgio Amaral, chefe de gabinete do ministro Rubens Ricupero (Fazenda), e Edmar Bacha, assessor especial do ministro.
Deve ser confirmado o fim da Ufir diária a partir de setembro, como quer o BC. A Receita Federal é contrária à extinção em setembro. Prefere outubro.
O secretário-executivo do Ministério do Planejamento passará a fazer parte da Comissão da Moeda e do Crédito do CMN (Conselho Monetário Nacional).
Fogaça disse que foram apresentadas sugestões ao governo, mas não foi fechado nenhum acordo.
Segundo ele, o governo prefere não fazer acordo agora porque sabe que a nova edição da MP também não deve ser votada. Cada MP tem validade por 30 dias. Se não for votada, pode ser reeditada.
Uma das sugestões apresentadas por parlamentares diz que a revisão do aluguel prevista para janeiro não suspende a revisão a cada três anos prevista em lei nem proíbe negociação entre as partes.

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