São Paulo, quinta-feira, 25 de agosto de 1994
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São Paulo pretende mudar regras do Mundial no Japão

UBIRATAN BRASIL
ENVIADO ESPECIAL A BUENOS AIRES

Os dirigentes do São Paulo pretendem mudar as regras do Mundial Interclubes, disputado em Tóquio, Japão, a cada final de ano.
Se conquistar a Libertadores e ganhar o direito de disputar pela terceira vez consecutiva o torneio, o clube quer evitar o prejuízo do ano passado.
"Os gastos com hotel e premiação foram maiores que o valor destinado ao São Paulo por disputar a final", disse o presidente Fernando Casal de Rey.
No ano passado, o São Paulo recebeu US$ 300 mil por jogar em Tóquio, enquanto seu rival, o Milan, faturou US$ 500 mil.
"A diferença de cachê foi justificada por o time italiano ter mais prestígio internacional", conta o diretor de futebol, Márcio Aranha.
Se vencer a Libertadores, os dirigentes vão entrar em contato com o empresário Kenneth Cooper, que organiza o jogo em Tóquio com o patrocínio da Toyota.
"Queremos cotas iguais, senão não vamos até o Japão", disse Aranha. Nesse caso, o São Paulo proporia ao Milan, seu rival novamente, a disputa de dois jogos, um no Morumbi, outro em Milão.
A decisão do clube é de compensar o prejuízo provocado pelos campeonatos locais com lucros em torneios internacionais.
Próximo jogo
O São Paulo se viu obrigado a concordar em marcar o jogo da próxima semana para as 22h15.
Motivo: apesar do interesse do São Paulo e da TV Globo em realizar a partida no período da tarde, os dirigentes acertaram o horário noturno porque a transmissão argentina é patrocinada por uma fábrica de cigarros, que não pode, por lei, veicular propaganda no período vespertino.

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