São Paulo, terça-feira, 30 de agosto de 1994
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Advogado pede o habeas corpus de Noal

MARCELO GODOY
DA REPORTAGEM LOCAL EDA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O advogado Guilherme Octávio Batochio entrou ontem com um pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para o maior banqueiro do jogo do bicho paulista, Ivo Noal, 59.
Noal teve a prisão decretada após o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) decidir mandá-lo a julgamento sob a acusação de ser o mandante da morte do bicheiro Basílio de Jesus Leandro.
O habeas corpus foi protocolado ontem à tarde no STJ e foi distribuído para o ministro Adhemar Maciel. Hoje, o ministro deverá decidir se concede ou não liminar ao habeas corpus. Caso conceda, Noal será solto imediatamente.
Em 24 de maio passado, o ministro Maciel negou um recurso impetrado no STJ pelos advogados de Noal, para que fosse modificada uma decisão do TJ-SP.
O TJ-SP havia decidido julgar o banqueiro sob a acusação de mandar matar outro bicheiro, Wilson Nanini.
Na tarde de ontem, a PF (Polícia Federal) colocou Noal à disposição do desembargador Irineu Pedrotti –que decretou, na semana passada, a prisão do bicheiro.
Pedrotti determinou a transferência de Noal para um presídio do Estado, "mediante entendimento prévio com o Secretário da Segurança Pública, Odyr Porto".
O banqueiro continuava preso ontem no prédio da PF na rua Piauí, em Higienópolis (região central de São Paulo).
Na PF, Noal está comendo arroz, feijão e picadinho -a mesma comida dos outros detentos. Na sexta-feira passada, os familiares levaram roupas e frutas para o bicheiro.(Marcelo Godoy)

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