São Paulo, sexta-feira, 2 de setembro de 1994 |
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Aventura em balão sobrevoa o interior
PATRICIA DECIA
"Depende muito do vento. Às vezes, o vôo pode levar 1 hora e 15 minutos, às vezes só 30 minutos", diz Salvator Lincco Haim, 48, ex-presidente da Associação Brasileira de Balonismo. O vento é mesmo a condicional para se fazer um bom passeio. Os melhores horários do dia para os vôos, segundo os balonistas, são 6h e 16h. O ideal é que não esteja ventando muito ou haja ausência de vento. Com chuva, nem pensar. Há poucas equipes que promovem vôos de balão hoje em São Paulo. A Associação Brasileira de Balonismo reconhece apenas duas: "Ballon" e "Clube Americano de Balonismo". As duas têm pilotos regularmente habilitados com brevê e também fazem cursos de balonismo. As equipes promovem suas aventuras em cidades do interior porque é proibido voar na capital. As preferidas ficam a cerca de cem quilômetros de São Paulo, como Sumaré, Americana, Boituva e Piracicaba. A negociação funciona da seguinte maneira: a) combina-se dia e hora do vôo por telefone ou pessoalmente, na capital; b) o "cliente-aventureiro" providencia, por conta própria, seu transporte até a cidade onde acontecerá o vôo; c) cada balão pode ter capacidade para duas ou quatro pessoas. Se o grupo for maior, negocia-se o vôo simultâneo de vários balões; d) a decolagem normalmente acontece no aeroporto ou aeroclube da cidade; e) uma equipe de resgate acompanha o balão por terra e leva a tripulação de volta à partida. É bom ressaltar que, dependendo das condições meteorológicas, o vôo pode ser cancelado. Nesse caso, nova data é marcada. As equipes só promovem vôos nos finais de semana. "O esporte é muito caro e os vôos panorâmicos servem para que o balonista consiga recuperar o custo do equipamento", diz Haim. Texto Anterior: Projeto fica pronto em quatro meses Próximo Texto: Furo não impede pouso tranquilo Índice |
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