São Paulo, quarta-feira, 7 de setembro de 1994
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Cozinheiros de SP preparam pratos exóticos na casa do cliente

DA REPORTAGEM LOCAL

Os fãs de cardápios que superam os medalhões e o ravioli de sempre e preferem as baixelas de porcelana do enxoval aos talheres de aço inox dos restaurantes têm um variado leque de opções na hora preparar um jantar em casa.
São Paulo abriga grande número de gourmets especializados no manejo de temperos exóticos como o folie –casca da fruta da noz moscada– da Indonésia ou o kewra –usados no arroz indiano.
O preço dos jantares variam de 30 a 40 reais por pessoa. E o orçamento pode salgar um pouco se o cliente requisitar garçons.
Há 35 anos na cidade, Evie Choe, 51, renova mensalmente seu arsenal de iguarias da Indonésia, para não correr o risco de ficar sem algum dos temperos usados em seus jantares típicos.
"Nossa comida é bem parecida com a baiana: quente e colorida", descreveu. "Usamos muito leite-de-coco, açafrão e nossas carnes são macias o suficiente para dispensar o uso de facas".
A indiana Meeta Ravindra, 40, também vive atenta a seus estoques. Mesmo que não tenha encomendas, está sempre ao pé do fogão preparando farinhas e variações de molhos chutney.
O destaque de seus jantares são as sobremesas. Em especial, o "gulab jamun": bolinho de leite embebido em calda de rosas.
Cecília de Castro Cunha, 41, especializou-se em cozinha tailandesa. Além dos pratos, assume a decoração dos ambientes quando organiza jantares. "A digestão da comida tailandesa começa pelos olhos, daí a importância da beleza dos pratos", explicou.

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