São Paulo, quarta-feira, 7 de setembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Charpentier domina programa
LUÍS ANTÔNIO GIRON
O compositor se devotou à música sacra, embora tenha composto óperas e peças instrumentais. Na segunda-feira, o grupo toca duas composições profanas, feitas para animar os saraus do rei Luís 14: o divertimento operísitico "Les Plaisirs de Versailles" (H. 480) e a ópera de câmara "La Descente d'Orphée aux Enfers" (H.488). A terça fica com as peças sacras: "Te Deum" (H. 146), para quatro vozes, "Magnificat" (H. 73), para três vozes, "Litanies de la Vierge" (H. 83), para seis vozes, e "Historia Esther" (H. 396), moteto dramático par voz e coro. A influência mais explícita é dos italianos Carissimi e Monteverdi. São todos trabalhos em que se faz presente o talento contrapontístico de Charpentier. As vozes se entrelaçam apoiadas por instrumentos como grupo de violas da gamba e cravo. Les Arts Florissants gravou dezenas de composições do mestre francês para o selo francês Harmonia Mundi e se tornou seu principal intérprete. O grupo lançou em disco algumas composições que vai interpretar no concerto, como o "Te Deum", em 1988, as "Litanies de la Vierge", em 1989, e o "Magnificat", em 1981. Em 1981, o grupo registrou o divertimento que lhe deu o nome: "Les Arts Florissants"(H. 487). A principal obra profana de Charpentier redescoberta por William Christie foi a ópera "Médée" (H. 491, de 1694), gravada em três CDs em 1984. (LAG) Texto Anterior: Movimento começou em 1829 Próximo Texto: Tesouro ; Pimentão verde ; Gangorra ; Almanaque Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |