São Paulo, domingo, 11 de setembro de 1994 |
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Autores estimulam a gentileza no trabalho
HOWARD LACHTMAN
Trata-se de "Acts of Kindness: How to Create a Kindness Revolution" ("Atos de Gentileza: Como Criar uma Revolução da Gentileza", da editora Health Communications, US$ 10), escrito pelo casal californiano Meladee e Hanoch McCarthy. "Talvez os EUA estejam prontos para encarar a gentileza agora", diz Hanoch McCarthy, um psicólogo que atua na área de educação e dirige uma consultoria de desenvolvimento profissional. "As pessoas estão cansadas de cinismo e negativismo, de se sentirem desvalorizadas", opina Meladee, terapeuta da fala que trabalha em um órgão municipal para a educação em Sacramento, na Califórnia (costa oeste dos EUA). Revolução A gentileza a que se referem os autores se traduz em atos de reconhecimento e valorização do outro. Essas ações, dizem eles, são capazes de detonar "ciclos" que, multiplicados, produziriam a "revolução" que dá nome ao livro. A recompensa, garante o casal McCarthy, é a ligação que se consegue com as pessoas que nos cercam. Mas eles admitem que nem todos acreditam na gentileza. "Tudo depende do que você escolhe ver quando olha para o mundo. Gentileza é escolher a alternativa positiva", afirma Hanoch. "Achamos que é possível incluir essa maneira de agir na forma como se opera uma empresa." Exemplos Hanoch e Meladee McCarthy sugerem algumas gentilezas que podem ser praticadas no dia-a-dia e no ambiente de trabalho: Ajude alguém a trocar um pneu. Diga "bom dia" ao chegar no trabalho –mesmo que o dia não esteja muito bom. Faça o café para sua secretária. Apareça com um refrigerante gelado para o colega num dia quente. Deixe alguém passar na sua frente na fila do banco. E relaxe um pouco. Tente achar os aspectos engraçados das situações difíceis. Tradução Ana Astiz Texto Anterior: Órgão reúne 51 mil empresas Próximo Texto: Alugar notebook custa desde R$ 19,20/dia Índice |
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