São Paulo, domingo, 11 de setembro de 1994
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Carlos morre ao lado de MMDC

Figurantes interpretam revolucionários em gravação da novela "Éramos Seis"
Reportagem Local
Sem saber da agitação que toma conta das ruas de São Paulo na noite de 23 de maio de 1932, Carlos (Jandir Ferrari) marca encontro com Marcos (Nelson Baskerville) na calçada em frente ao escritório de Felício (Leonardo Brício).
É ali que uma passeata de estudantes antigetulistas vai se defrontar com a metralhadora do Partido Popular Paulista.
Assustado com a multidão, Marcos sobe ao escritório, enquanto Carlos caminha de encontro à passeata. Chega ao local no instante em que a metralhadora começa a disparar.
Carlos cai baleado ao lado do quarteto de estudantes Martins, Miragaia, Drausio e Camargo, o MMDC, que veio a ser o símbolo do Movimento Constitucionalista de 32. Após alguns dias de agonia no hospital, Carlos morre. No livro que inspirou a novela, o personagem morria, a exemplo de seu pai, devido a uma úlcera.
As cenas começaram a ser gravadas na cidade cenográfica do SBT na última segunda e devem ir ao ar entre o fim desta semana e o começo da próxima.
A direção foi de Del Rangel. Cem figurantes foram usados nas cenas da passeata, recorde para a novela.

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