São Paulo, terça-feira, 13 de setembro de 1994
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FGV tem missão de destruir o 'Estado Novo'

DENISE CHRISPIM MARIN
DA REPORTAGEM LOCAL

Neta do ditador que criou a FGV, Celina Vargas do Amaral Peixoto, 50, diretora-executiva da fundação, acredita que a estrutura do Estado Novo –burocrática, centralizadora e pouco ágil– ainda sobrevive.
Segundo a argumentação de Celina, a própria FGV teria que redirecionar seus cursos de administração pública e economia –celeiros de altos funcionários governamentais– para colaborar com esse objetivo.
Dessa forma, a FGV teria que dar um passo contra suas próprias origens. Criada para nutrir o Estado Novo com funcionários preparados, a fundação agora teria que formar e reciclar profissionais com uma visão de governo mais adequada aos novos tempos.(DCM)

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