São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 1994
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Candidato tem 5 dias para abrir contas

O corregedor eleitoral de São Paulo, Márcio Martins Bonilha, determinou ontem a abertura da contabilidade de campanha do candidato a deputado federal Ayres da Cunha (PSDB).
O corregedor suspeita que o candidato tenha cometido abuso de poder econômico, crime eleitoral previsto pela lei 8.713.
Cunha, que é dono da Blue Life –empresa de seguros de saúde– tem um prazo de cinco dias para apresentar toda sua contabilidade de campanha.
A determinação do corregedor foi feita com base em informações publicadas pela imprensa.
Procurado ontem em seu escritório, Cunha não foi localizado.
Segundo sua secretária, que se identificou como Mônica, ele estava em campanha no interior e não seria possível localizá-lo.
O candidato pretende distribuir até o dia das eleições 15 milhões de impressos, 250 mil cartazes, 100 mil livros, 300 mil buttons, 500 mil porta-títulos e 10 mil camisetas, além de faixas, placas, adesivos e participação em programas de rádio no Estado.
A previsão oficial de gastos da campanha é de US$ 200 mil.
É a primeira vez que a corregedoria de São Paulo decide antecipar a prestação de contas de um candidato.

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