São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 1994 |
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Enfermeira é condenada à prisão por fazer aborto no interior de SP
MARCELO CARNEIRO
Maria de Lourdes vai cumprir a pena em liberdade por ser primária. Ela foi condenada por seis votos a um. O julgamento começou às 8h40 e durou sete horas. Em seu depoimento ontem no Tribunal do Júri Popular, a enfermeira confessou ter feito o aborto na garota. Maria de Lourdes chorou durante o depoimento. O aborto de Adriana foi realizado na casa da enfermeira. Maria de Lourdes colocou uma sonda na vagina de Adriana para forçar a saída do feto. Ao chegar em casa, a garota começou a ter sangramentos e foi internada na Santa Casa. Depois de receber alta médica, ela prestou depoimento na delegacia e sumiu da cidade. Adriana não foi encontrada para participar do julgamento. Os advogados de defesa, João Soares Borges, 53, e Cláudia Reis Borges, 25, alegaram no julgamento que não existiam exames comprovando a gravidez. A gravidez foi comprovada pelo promotor José Carlos Loureiro da Silva, 38, com a apresentação de exames de corpo de delito feitos quando a menor esteve internada na Santa Casa. "O depoimento da enfermeira bateu com o prestado pela vítima na polícia", disse o promotor. Texto Anterior: Ladrões levam caminhão com carga química inflamável Próximo Texto: Polícia prende suposto líder de tráfico no Rio Índice |
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