São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 1994
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Cursos dão dicas da 'culinária fácil'

DA REPORTAGEM LOCAL

A época em que os cursos de culinária eram dedicados às avós e mães doceiras que passavam as tardes tentando inventar novos quitutes para agradar netos, filhos e até maridos já passou.
Hoje, homens e mulheres querem pratos rápidos, fáceis e econômicos e as indústrias alimentícias resolveram "dar uma mão", criando espaços destinados a dicas culinárias com aulas que não ultrapassam duas horas e meia.
Divulgar novos produtos, dar dicas para tornar um prato trivial mais atraente ou mesmo ensinar a usar batedeiras e multiprocessadores levaram as empresas a criar centros culinários.
A Walita mantém seu centro de culinária há mais de 50 anos, desde os tempos em que o público alvo eram apenas as vovós. Dá 500 aulas por ano. O segredo é seguir sempre a mesma receita: um prato trivial, um bolo e uma torta.
Dicas mais complicadas ficam para as aulas específicas de almoço de Natal e Páscoa. Há ainda aulas dedicadas apenas aos homens ou às crianças. Neste caso, os sanduíches e o macarrão rápido ocupam a maior parte da aula.
A Perdigão, por exemplo, ensina a fazer "bolo com frios", um sanduíche recheado com frios e patês e depois cortado com moldes formando desenhos diferentes.
Mas as aulas tradicionais dão maior destaque aos doces e ensinam a fazer pães recheados (Perdigão), favo com molho de chocolate (Santista), cajuzinho (Finn), massas folhadas recheadas (Arosa), bolos e biscoitos (Lapa Alimentos, Walita e Bauducco).
"Claro que nada deve ser muito trabalhoso, mas procuramos mudar um pouco o trivial, sempre com receitas rápidas, fáceis e econômicas", diz a chefe do departamento de promoção da Walita, Maria Isabel da Silva.

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