São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 1994
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PM critica a diretoria do time vascaíno

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

A Polícia Militar do Rio estuda a possibilidade de só fazer policiamento fora dos estádios de futebol, deixando a área interna sob vigilância dos clubes.
A informação foi divulgada ontem pelo secretário de Polícia Militar, Carlos Magno Nazareth Cerqueira, em nota sobre a briga entre torcedores de Vasco e Santos domingo no estádio de São Januário.
Durante a confusão, os poucos torcedores do Santos foram acuados pelos vascaínos e forçados a pular para dentro do campo para fugir da confusão.
O coronel afirmou que assegurar segurança nos estádios é tarefa principalmente dos "dirigentes esportivos", e não da PM.
Para ele, os diretores do Vasco "ficaram inertes" perante os incidentes de domingo. Mais: deixaram de abrir portas e fecharam outras, para dificultar a proteção à torcida santista.
Ontem o vice-presidente de futebol do Vasco, Eurico Miranda, reuniu-se com dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol para articular uma resposta a Nazareth Cerqueira.
Na segunda-feira, os dirigentes haviam responsabilizado a polícia pela violência. "A PM foi omissa"', disse o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes.(MM)

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