São Paulo, domingo, 18 de setembro de 1994
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Betty Faria é o maior trunfo da boa "Tieta"

ISMAEL FERNANDES
ESPECIAL PARA A FOLHA

"Tieta" está de volta no "Vale a Pena Ver de Novo" das tardes da Globo.
Curiosamente, essa novela de Aguinaldo Silva –baseada no romance de Jorge Amado– passa a acompanhar o processo eleitoral, exatamente como ocorreu há cinco anos, data de sua primeira exibição.
O mote da trama, entretanto, não é a política. As crônicas de Santana do Agreste são folhetinescas.
O ponto de partida da novela é a vingança acalentada há anos pela protagonista, a Tieta do título, que tem seu nêmesis na irmã mais velha, Perpétua.
A reprise de "Tieta" acontece num momento em que se ensaia uma produção cinematográfica da mesma obra de Jorge Amado, com Sonia Braga no elenco.
Na TV, Betty Fatia foi uma intérprete ideal para Tieta, tanto pelo tipo, como pela brilhante atuação.
É certo que Betty precisou duelar 197 capítulos com Joana Fomm, divertida como Perpétua. Mas a novela é mesmo dela.
O sucesso de "Tieta" serviu também para lançar José Mayer –o bem-dotado Osnar– e consagrar Silva como um dos principais autores da casa.
Destaque, também, para os chiliques de Cinira (Rosane Gofman); Paulo Betti, que divertiu o país com o bordão "nos trinques", e Armando Bógus –em seu último grande papel na TV.

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