São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 1994
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Anos 70 valorizam preparação física

BEBETO DE FREITAS
ESPECIAL PARA A FOLHA

A aliança da técnica com a condição física e todas as modificações táticas de ataque que nós temos hoje no vôlei são frutos da década de 70.
A versatilidade dos jogadores brasileiros sempre foi a nossa luta. Fomos os primeiros a criar o ataque de fundo de quadra como jogada ofensiva com velocidade.
Sempre se disse que a seleção do Brasil tinha um time que não bloqueava. Isso é uma questão técnica. Eu sempre disse que não, e ao longo dos anos conseguimos provar isso.
O vôlei, como qualquer esporte, é progressivo. A melhoria técnica está diretamente ligada à melhoria física. Não se melhora tecnicamente se o preparo físico não for aprimorado.
Cansei de ouvir absurdos como, por exemplo, que não se podia fazer musculação às vésperas de uma partida. E fomos rompendo com isso, principalmente na cabeça do atleta.
Hoje, a preparação física é parte vital para que uma equipe se mantenha no topo. Porque aquele que não faz um trabalho muscular de alto nível não joga vôlei.

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