São Paulo, sexta-feira, 23 de setembro de 1994
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Acordo prevê US$ 20,3 mi para florestas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, Henrique Cavalcante, assinou anteontem contrato de US$ 20,3 milhões com o Banco Mundial para a proteção das florestas tropicais.
O "Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais" foi criado em 1990 na reunião de cúpula do G7 (Grupo dos Sete, formado pelos sete países mais ricos do mundo) realizada na Alemanha.
O programa prevê o envio de US$ 250 milhões para um total de 13 projetos neste setor.
Os recursos são doados a fundo perdido. Além dos países do G7, também contribuem os países da União Européia.
Este primeiro projeto é da área de ciência e tecnologia e prevê investimentos no Museu Goeldi, no Pará, e no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
A contrapartida brasileira para o projeto é de US$ 2,97 milhões, já entregues às duas instituições.
Com a assinatura do contrato, a União Européia está contribuindo com US$ 14,77 milhões. O restante virá do G7. Os recursos são gerenciados pelo Banco Mundial.
Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Israel Vargas, que vai receber o repasse do Meio Ambiente, além de ampliar a infra-estrutura do museu e do Inpa, o programa prevê a formação de 150 cientistas para as duas instituições.
Até o final do ano o governo espera assinar mais quatro contratos deste programa: o projeto demonstrativo tipo A (de conservação e preservação da Amazônia e Mata Atlântica), o de reservas extrativistas, o de reservas indígenas e o de florestas nacionais.
O contrato assinado anteontem pela manhã, prevê que o programa de transformação do Inpa e do Museu Goeldi em centros de excelência sobre Amazônia deverá durar três anos.
Além de formação de pessoal, haverá ampliação das instalações e informatização das instituições.

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