São Paulo, domingo, 25 de setembro de 1994 |
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Preço é o ponto alto do Versailles 1.8i a álcool
DA REPORTAGEM LOCAL O Versailles 1.8i GL a álcool, agora com injeção eletrônica, é um carro para se comprar de olho no preço. É na relação custo/benefício que o modelo se destaca.Custa R$ 18,7 mil na tabela, porém, com o desconto médio entre 7% e 10% praticado nas revendas, o comprador leva um sedã básico quatro portas agradável de dirigir –mas de acabamento simples– por até R$ 16,8 mil. Mais barato que seu concorrente direto, o Santana CLi 1.8 a álcool (R$ 17,8 mil). A injeção eletrônica monoponto (com um bico injetor) ainda precisa ser melhorada. Quando se liga o carro pela manhã, em dias frios, é preciso dar partida uma ou duas vezes até pegar. E depois se mantém acelerado até esquentar. Dirigindo, as coisas melhoram. A suspensão é macia e, apesar de deixar o carro inclinar um pouco em curvas rápidas, transmite sensação de segurança. O engate da marchas é preciso e a alavanca tem boa empunhadura, agradável de dirigir na estrada. A direção hidráulica (opcional), levemente pesada, é bem-dimensionada para o carro. Mas o aro do volante podia ser mais espesso, para melhorar a empunhadura. O acabamento é simples. Revestimento de tecido cinza nos bancos e nas laterais. Plástico no painel, console e detalhes nas porta. Os comandos dificultam o manuseio. Alguns estão agrupados à esquerda do painel, escondidos pelo volante. Os acionadores de vidro elétrico carecem de ergonomia (adaptação de manuseio da máquina ao homem). É preciso torcer o punho para manuseá-los na porta dianteira ou se abaixar até o console para alcançar os das portas traseiras. Para os passageiros de trás, porém, falta cinto de três pontos. Os freios são bem-modulados. Têm pouca tendência a travar rodas e o pedal é bem macio. O design, herdado do Santana (os dois carros usam a mesma plataforma), conserva o quebra-vento, que dificulta visão lateral e do retrovisor, além de causar ruído. Neste item, o modelo apresenta um nível excessivo para um sedã dessa faixa, devido à forração acústica simples e ao atrito do vento nas janelas de má aerodinâmica. A versão avaliada trazia como opcionais travas, espelhos e vidros de acionamento elétrico, direção hidráulica e alarme antifurto. Texto Anterior: Honda traz Accord Coupe para Salão; Audi e Porsche fazem motor com 315 cv; São José dos Campos sedia Expocarro; Locadora nos EUA dá "guia eletrônico"; Honda inicia venda da moto XL 125 S 95; Salão de Hannover exibe veículo industrial; Linha Agrale tem mais dois caminhões; México tem 2 mi de carros roubados dos EUA Próximo Texto: CG 125 troca de nome mas mantém mecânica Índice |
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