São Paulo, domingo, 1 de janeiro de 1995 |
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Satélite e computador auxiliam navegação
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
O carro de apoio da dupla está equipado com um computador em conexão permanente com um satélite. O sistema permitirá, por exemplo, a troca de mensagens entre a equipe de apoio e os dois motociclistas, além da localização imediata dos mesmos a qualquer instante. A Esca, empresa paulista que cedeu o equipamento, prometeu que estará captando o monitoramento dos brasileiros em sua sede em Alphaville, em São Paulo. O sistema é utilizado por grandes empresas de transporte no acompanhamento de seus caminhões em trânsito. O ex-piloto de Fórmula 1 Nélson Piquet é proprietário de uma empresa concorrente da Esca. O recurso do monitoramento por satélite já vem sendo utilizado por grandes equipes em edições anteriores do Paris-Dacar, o que acabou causando um desequilíbrio na disputa. Assessorados pelo sistema, os pilotos tomavam atalhos e cumpriam os trechos cronometrados em menor tempo. Para reverter este quadro, que vinha reduzindo a credibilidade da prova, os organizadores do rali, este ano, percorrerão as trilhas com antecedência para poder fornecer maiores detalhes a quem não tiver computadores de bordo. Situação ironica, o rali vive situação parecida com a da F-1, que procura meios para evitar a "pasteurização" da disputa causada pela tecnologia. (JHM) Texto Anterior: Brasileiros transformam corrida em bom negócio Índice |
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